O meu costuma ser divertido, amoroso, apaixonado, mas ultimamente ele está muito chato. Não me faz rir, só joga aquela droga daquele jogo o tempo todo. Isso está me fazendo odiar o Tolkien e suas magnificas criações. Na mesa, durante os almoços familiares, ele e o Alexandre só conversam sobre isso.

A gente costumava se divertir tanto juntos, mas ultimamente ando entediada. Talvez seja por causa do meu inferno astral. Sempre que antecede o meu aniversário eu fico aborrecida, querendo mudar tudo na minha vida. E isso inclui o marido...calma, não quero trocar de marido, quero que ele mude de atitude.

Mas as coisas não funcionam desse jeito e eu, com quase 40 anos, ainda não aprendi. Tenho que mudar a forma como vejo as coisas, como lido com as pessoas e situações, não posso esperar que as pessoas mudem. A atitude deve ser minha e não dos outros.
Eu devo procurar fazer a mudanças que acho necessárias para a minha vida (mais saúde, paz, menos stress, comilança e bebedeiras) e o resto que caminhe junto ou não.

As mudanças demoram a acontecer e eu devo ser persistente, por pelo menos 15 dias. Espero que consiga atingir os objetivos esperados e dar um novo rumo à minha vida.
Boa mudança para mim!
2 comentários:
Nós sempre esperamos dos outros que eles tomem alguma atitude quanto a nós e quanto as coisas que nos rodeiam. E eles nao tomam, assim nós acabamos nos frustrando, mas nós não pensamos que os outros tb esperam isso de nós e nem nós, nem eles tomam essas atitudes. (quanto nós né?)
Dia a após dia, ano após ano, nos tornamos amargos e tristes, culpando os outros por nossas tristezas, mas cabe a nós sermos ou não felizes, entregar essa responsabilidade a alguem, por mais proximo e amado que ele seja, é responsabilidade demais. Nem Deus conseguiu fazer cada ser humano feliz, imagine o que o homem poderia fazer ???
Cabe a nós sermos felizes e agradecidos com o que temos e tentar sim mudar, mas mudar a nós mesmos e não aos outros.
A velha história do cozinheiro do monastério. Ele todo dia repetia sua mesma e monotona função como se aquela fosse a ultima vez que ele fizesse aquela comida, sempre com o mesmo cuidado, sempre com o mesmo amor e carinho, mas em nenhum unico dia ele recebia um agradecimento ou um elogio. mas ele não era menos feliz por fazer um trabalho tão chato ou não ser reconhecido, ele era feliz até demais, pois cada momento para ele era sagrado, era unico, era especial, já que ele estava vivo e a ele era dada a dadiva de poder viver, respirar, amar algo que por mais besta que fosse era importante para ele e o fazia feliz.
é dificil ser assim e se contentar com tudo, sem pestanejar, dificil ou quase impossivel? Mas tudo na vida esta ai para nos fazer aprender que nada restará quando morrermos. Exceto a lembrança dos momentos que passaram e a atitude que tivemos diante deles. Foram estes dias claros ou dias tempestuosos em nossa vida que passou?
No facebook, eu postei um link bacana, sobre a GRADUALIDADE das mudanças. Dá uma olhada (e dá uma olhada no ZenHabits como um todo).
bjs
Aninha
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